Saturday, November 3, 2007

12 / Verdade ou Consequência?

Falemos de fardas. De Norte a Sul do país, cada Comando vai fardando como muito bem entende. Eu disse Comando? Erro meu! Cada grupo de agentes/chefes/oficiais vai-se fardando como muito bem quer e entende. É fatos zuarte; é calças zuarte com polos brancos; é bonés estivais com sapatos; é T-Shirts azuis com calças de fazenda, ou zuarte, conforme calha. Enfim. E agora vem a ASPP/Porto dizer que as BIR (Brigadas de Intervenção Rápida) - embora, tal como no fardamento, haja Comandos em que elas são conhecidas por EIR (Equipas de Intervenção Rápida) e ainda SIR (Secção de Intervenção Rápida) - compraram dois fatos zuarte (que é de instrução mas que têm vindo a ser utilizados no patrulhamento normal) e que agora por determinação superior não as podem usar e que, como tal, gastaram dinheiro a mais. Como se as fardas não fossem pagas, embora duma forma muito demorada e antiquada, por verba própria que há na folha de vencimento mensal. Mas o mais interessante da questão, é que estando a ASPP sempre pronta a denunciar ilegalidades, não vê ela própria que o uso daquela farda, em patrulhamento, é ela também uma ilegalidade?

1 comment:

Anonymous said...

A ASPP/PSP na altura devida fez chegar ao comando metropolitano o facto de o uso de tal fardamento em patrulha não constar no plano de uniformes. No entanto foi dito que eram directiva nacionais e como tal estariam a cumprir.
Quanto á questão da compra, temos que ser correctos na afirmações, sabe-se que os agentes têm que ser possuidores de todas as peças de uniforme que façam uso. Ora na situação em apreço os mesmos foram obrigados, e com preferência no depósito de fardamento sobre todos os restantes elementos,a adquirir não um mas dois (eram três a principio, mas por razões logisticas ficaram pelas 2), ao valor de cerca de 37€ cada um. Pouco não?
A razão para tal, era a necessidade do seu uso imediato.
Mais ainda. Havia elementos que eram possuidores de fatos zuarte, mas não do feitio imposto, pelo que tiveram de mesmo assim adquirir os dois.
Três meses depois...armários.
Consequência, vão andar 8 meses a pagar cada farda. Verdade? Então e o resto do fardamento?
Em geito de rodapé tenho a informação de que muitos agentes haviam decidido fazer a entrega de uma peça junto do depósito de fardamento. Se não o fizeram foi porque tiveram ainda algum bom senso. O que falta a outros, que andam a brincar com o dinheiro dos outros. Verdade?