Saturday, December 27, 2008

105 / Entre o Natal e o Ano Novo

No ano passado, por esta altura, era moda falar da Polícia. Também se falava de criminosos. Das implicações, complicações, derivações e nomeações. Um ano depois acalmou. Entretanto meteram-se os professores pelo meio, veio a crise financeira e parece que nada se passa. Mas é puro engano. As ondas, acabadinhas de bater na praia, iniciaram o seu momento de retracção em direcção ao mar; retornarão com mais força, com mais entulho, maiores e mais destrutivas. Como se preparararam as forças de segurança [PSP / GNR / PJ] para os novos desafios? A resposta é óbvia: não se prepararam. Está tudo como dantes... Por isso, cabe-nos a nós, camaradas, companheiros, amigos, POLÍCIAS, mais uma vez, independentemente do governo, do ministro ou quem quer que seja, fazer cumprir a LEI da [única] maneira que sabemos: com honestidade. É isso que os nossos concidadãos esperam de nós. Boas entradas.

Wednesday, December 17, 2008

104 / Mário O DesCOBRIDOR

Há alturas que espantam! Normalmente, quando algum figurão toma posse, aparece uma dessas alturas. Teimam em babosear-se, ornamentar-se, chicoespertar-se, etc. São uns autênticos descobridores da pólvora. Ao Sr. novo Inspector Geral da Administração Interna [IGAI], que desde já recusamos a desejar umas boas vindas, não pelo lugar e funções, mas pela pessoa em si que nos gera um grande sentimento de insegurança e parcialidade.[ E porquê? Porque ele próprio tem aparecido em momentos processuais pouco claros e menos esclarecidos. ] Na tomada de posse - mais uma vez - o discurso de quem acha que, quem cá anda há décadas, não tem andado a fazer nada e, com a chegada do iluminado, tudo vai mudar: «É preciso arranjar maneiras, métodos, sistemas e meios para combater esse sentimento [de insegurança das populações]». Parece que não ofende mas ofende. O que é que nós temos cá andado a fazer? Quanto às maneiras, Sr. IGAI, podemos começar por dar algumas sugestões: Sempre que apontar um defeito numa Esquadra Policial ou Posto da GNR, faça-se acompanhar dum cheque, de preferência chorudo, para de imediato se proceder às alterações propostas e erros apontados. Liberte os motoristas, telefonistas e recadistas que tem, porque são polícias; libertem-se os motoristas dos governos civis que são polícias; que se notifiquem os tribunais para que sejam eles a fazer as notificações e que para o efeito têm que dotar os seus quadros. Sr. IGAI, para terminar, informa-se que a sua tarefa deve ir para além das polícias e de processos a polícias. A Administração Interna é enorme. Investigue o SIRESP, as ambulâncias, as compras para o combate aos incêndios e quem as fez. Sr. IGAI: Trabalhe e deixe que as polícias combatam a insegurança e o seu sentimento, pois não é com burocratas que se combate o dito cujo.

Tuesday, December 9, 2008

103 / Oh! É Lá Fora!

Mumbai, Lá Fora n.º 1 - Na India, o aviso terrorista não podia ter sido mais claro: os valores dos fundamentalistas islâmicos estão plasmados nos resultados. Também na audácia da execução. Por parte da autoridade do estado, a impotência da contenção. O exercício só acabou com a morte dos terroristas. O exército da maior democracia do mundo, também participou.

Atenas, Lá Fora n.º 2 - Na Grécia, o aviso terrorista vem encapotado. Resumidamente um polícia matou um jovem de 15 anos. Os jovens descontentes protestaram, manifestando-se. O governo tomou as medidas que tinha de tomar: suspendeu os elementos suspeitos dos disparos e (supunha-se) o caso seria resolvido no tribunal. A oposição [essa sim assassina porque aproveita as circunstâncias] fomenta as manifestações contra o governo para ver se este cai. Assim vai o povo na democracia mais antiga do mundo.

Wednesday, December 3, 2008

102 / Os Comentários

Assumir que se quer ter um blogue é assunto fácil nos dias que correm. Antes de se ter feito a primeira publicação, em 19 de Janeiro de 2007, pensou-se no modelo e assumiu-se o que se pretendia dele. Pensamos que estamos no caminho certo. Para quem não vive desta publicação, até que o resultado não é mau: uma certa actualidade, textos cuidados (embora nalguns casos com erros apesar de se tentar evitá-los) e uma foto/imagem que nem sempre parece ter a ver directamente com o texto. Mas a mensagem está lá. Este blogue pode ser um local de reflexão. Pode sim senhor. Este blogue é feito com cuidado, gosto, empenho e tenta falar de assuntos vários não seguindo uma agenda específica. É um local que não vive de publicidade, é obvio, pois não a vislumbram, mas dá-se muito bem com a publicidade que lhe fazem. Porquê esta conversa? Simples. Este blogue vive com comentadores ou sem eles. Já aqui várias vezes se pediu que os comentários tivessem alguma qualidade de conteúdo, que quem os lesse os percebesse e que estivesse minimamente ligado com a mensagem. Não é o que acontece muitas das vezes. Agradece-se a persistência dos comentadores que não se deixam enrolar na conversa baixa de outros. Queríamos manter o blogue com os comentários abertos e livres. Gostaríamos de continuar assim, pois tecnicamente poder-se-ia impedir a entrada dos comentários menos próprios e até ininteligíveis. Concluindo: todos podem e devem colaborar. Para quê o comentário impróprio se ninguém o entende?