A Antropóloga do Instituto de Ciências Sociais,Catarina Frois, lança hoje no Público um alerta que tem a ver com os sintomas que a nossa sociedade apresenta, no que à privacidade e segurança diz respeito. Catarina Frois adianta que «vivemos numa sociedade totalizante que não sabemos se caminha para uma sociedade totalitária» uma vez que os pressupostos que o Ministério da Justiça invoca para lançar um programa de implementação de Bases de Dados de ADN são, a possibilidade de "identificação de delinquentes", a "exclusão de inocentes" e o "combate à criminalidade organizada" por um lado, e ainda dentro deste programa, uma base de dados para voluntários cuja finalidade, seria entre outras, o reconhecimento de pessoas desaparecidas. A grosso modo teríamos uma base de dados persecutória e obrigatória, para os maus, e uma de voluntários, para os bons. E isto, claro está, em nome da segurança. Segundo a mesma investigadora, «nos dias de hoje, o facto de se implementar uma base de dados criminal com o objectivo de "identificar delinquentes" e "excluir inocentes" é claramente invasiva e coerciva. É preciso não esquecer que não deveria ser necessário provar-se 'à priori' a inocência, uma vez que esse deveria ser o ponto de partida. Aquilo a que estamos a assistir nos dias de hoje - e Portugal dá grandes passadas nessa direcção - é que todos somos suspeitos se não colaborarmos». Neste final de ano em que os politicos usaram e abusaram dos profissionais policiais, seria bom que reflectíssemos todos um pouco sobre este particular. Como se dizia antigamente: a guerra é um assunto importante demais para estar somente entregue aos generais.
1 / 19.JAN.08 Polícias enfrentam fogo para salvar mãe e filho Daniel Costa e Bruno Campos, dois agentes da Esquadra de Sacavém arriscaram a vida num andar em chamas para salvar mãe e filho.
Relatório Final
1 / 09.NOV.07 Oficial aparece morto na sua viatura na Amadora Um oficial da PSP apareceu hoje de manhã morto no interior da sua viatura num parque de estacionamento junto ao Hospital Amadora/Sintra, anunciou a corporação em comunicado.(Diário Digital)
3 / 12.DEZ.07 Madeira: Agente principal da PSP põe termo à vida Um agente principal da PSP, de 43 anos, pôs termo à vida por ingestão de produto altamente tóxico. Tinha apoio psicológico e esteve [anteriormente] internado numa instituição de saúde. Não tinha arma distribuída, como medida cautelar. Deixou dois filhos menores. (Jornal da Madeira Online)
4/ 16.SET.08 Moura: Agente da PSP suicidou-se com arma de serviço Um agente da PSP, de 26 anos, natural do Alentejo mas a exercer funções em Lisboa, pôs termo à vida, com um tiro, com a arma de serviço, uma Glock 9mm. Razões passionais estarão na origem do sucedido. (Diário de Notícias)
5/ 28.SET.08 Valongo: Agente da PSP suicidou-se com arma de serviço Um agente da PSP do Porto, da Divisão de Investigação Criminal, de 34 anos, pôs termo à vida, na sua residência, com a sua arma de serviço. Casado, com um filho de cinco anos. (Diário de Notícias)
5 / [??].[ ??? ].08 TAVIRA: Agente desferiu tiro na cabeça com arma de serviço P.J.R. de 38 anos, agente da PSP, em serviço na Esquadra de Tavira, matou-se na noite de anteontem. Tinha Medalha de Mérito por ter salvo duas crianças em incêndio. (Correio da Manhã)
6 / 29.MAR.09 Morte de Oficial abala polícias O corpo do 2.º Comandante distrital da PSP de Santarém, Subintendente [...] que caiu ao Rio Tejo na sexta-feira, ao final da tarde continuava [...] por encontrar.Tudo leva a crer que se tratou de suicídio.(Correio da Manhã)
7 / 12.DEZ.09 Vila Real: PSP suicida-se em casa Um agente da PSP de Vila Real suicidou-se ontem, com um tiro na cabeça, na sua casa, no Bairro Velho da Sardoeira, no mesmo concelho trasmontano. J. N., tinha 48 anos e era operador de rádio e telecomunicações.(Jornal de Notícias)
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