Wednesday, June 25, 2008

78 / É Triste Mas Não Se Admirem

Os puristas que nos desculpem, mas o descontentamento dos homens da Investigação Criminal da PSP não é uma guerra sectorial, muito menos regional: é um assunto nacional. Diz respeito a toda a polícia. Não diz respeito a uma revolta de uns determinados indivíduos, mas sim a toda uma classe, não só dos 'investigadores', mas de todos os desiludidos. É mais um reflexo, embora tardio, de alguns desmandos da Direcção Nacional que, pelo andar da carruagem, transitam da anterior direcção para esta. É isto que está em causa. Com um novo Estatuto à porta, com documentos de «propostas» confidenciais a circularem em fotocópias como nunca se viu, com a contra informação a correr mais do que nunca e, mais uma vez, a Direcção Nacional, a responder, ou com o silêncio ou com a sobranseria que teima em não desaparecer, do que é que estavam à espera? Quando as 'reivindicações' saem assim para a rua é porque pelos menos aconteceu uma das seguintes situações: 1) falta de confiança na estrutura hierárquica; 2) falta de confiança nos representantes sindicais; 3) Demora nas respostas do problemas apresentados; 4) sentimento [de angústia] de que não há nada a perder. Tudo isto aliado à falha clamorosa - e reiterada - de comunicação interna [que também é externa] por parte da Direcção Nacional da PSP, dá no que dá.

14 comments:

Anonymous said...

Polícia?? onde é que eles estão?? Já não somos Polícias, somos meros funcionários...Sejam sérios de uma vez por todas e façam as coisas de modo a não prejudicarem os homens que todos os dias dão a cara pela PSP. E se todos somos números, devíamos ser todos tratados como tal... Não me parece que isso vá acontecer, espero estar equivocado... pois corre-se o risco de criar condições para que acabem de vez com a pouca dignidade que nos resta... SEJAM SÉRIOS

Anonymous said...

o que faz mais falta é gente séria e responsável á frente da PSP.

O que se vê é que muitos querem que isto continue assim, talvez porque lhes dê jeito...

Esperemos pelo novo estatuto, pelas armas, pelos vencimentos dignos para todos, esperemos.

Anonymous said...

Tudo isto é consequência natural da evolução. O aumento do número de órgãos de comunicação social e a sua maior procura de notícias, o aumento de associações sindicais e a maior abertura de instituições castrenses à população, potenciam isto.
Mas, não é só isso!
A inoperância da Direcção Nacional dá uma grande ajuda.
Conseguirá alguém compreender a razão da demora da colocação dos Oficiais promovidos há três ou quatro meses e de tantos outros assuntos que por lá andam a marinar há meses ou mesmo há anos?!
Quanto à investigação criminal, o assunto parece ser preocupante. E é-o por uma única razão. Este pessoal é daquele que corre por gosto e até aqui tem-se-lhe aplicado a máxima "quem corre por gosto não cansa". Mas, parece que eles se estão a cansar...

Anonymous said...

Na Policia, existe falta de confiança na estrutura Hierárquica e nos sindicatos?
Claro que sim, ambos só procuram o proveito próprio, não enfrentando os desafios de frente, pois não podem desiludir os mandantes, pois porá a sua progressão em risco.
Demora na resposta aos problemas? Claro niguem quer assumir a responsabilidade de ter uma decisão contra quem o poderá promover, então a solução encontrada é passar a bola para cima.
Sentimento de que já não á nada a perder ?
Não este é um sentimento que por terras de Lisboa não existe, somos como os ratos aguardamos pelas migalhas dos outros, porque poderemos vir a ser prejudicados na nossa promoção.
E com esta loucura da corrida à promoção, que é transversal a todos os elementos desta policia, sem excepção, vamos sobrevivendo á espera que passemos de policias a guardas. Luis Filipe.

Anonymous said...

com uma policia em que o Director nacional diz na Televisão que comete um crime; sim, porque comprar fardamento sem ser na PSP é crime, porque o uniforme, é isso mesmo uniforme, não pode ser vendido por outras entidades, penso que não estou errado, mais só dá mais um exemplo de que ele não precisa do subsídio de fardamento, porque quem manda fazer farda num alfaiate, não precisa de receber subsídio de fardamento, mais, onde será que foi que o alfaiate foi arranjar os botões específicos da PSP!?!?!?!?!?!, só se foi na candonga, porque que eu saiba a PSP ainda não vende a particulares, por isso de que e que estão a espera?!?!?!?
milagres!?!?!? não se iludam
KIMBER

Anonymous said...

O ordenado que recebem paga o quê?Quando se alistaram não sabiam como era? O bastonário tem carradas de razão. cidadão livre

Anonymous said...

O comentário de anonymous June 26, 2008 1:21 PM, está certo. Os investigadores, estão cansados de correr (só) com gosto.
É bom que os levem a sério, porque senão quem vai tirar dividendos destas injustiças vão ser outros OPC´s.
Gostava de deixar aqui algumas questões para refletirem:
1º Alguem sabe que meios têm estes investigadores para desempenharem a sua missão????
2º Investigadores com Horários fixos, rotativos... será que os indivíduos que investigam também vão praticar esses horários, ou então quando o investigado está a dormir o investigador está-lhe a guardar a casa e quando o gajo vai afanar a casa do vizinho, já o investigador está cansado e tem ele próprio que ir dormir!!!
3º UEP com as previsões de ganhos monetários que conhecemos (já toda a gente viu a proposta e alterações subsequentes), qual o maior risco??? CI, a auxiliar no perímetro de segurança em OP (buscas) com a cara tapada (capacete e gorro) ou o investigador que mais cedo ou mais tarde vai ter que ir a tribunal sob juramento contar as malandrices que o tipo fez e que lhe vão valer canas pesadas????

Estejam atentos!!!!

Anonymous said...

O estatuto era confidencial só para alguns.Só não o leu quem não quis.Mas existem lá outras propostas que ninguém comenta,porque será?Saudações policiais,principalmente para o cidaddão livre.

Anonymous said...

Quando estiverem cansados desistam. Háverá outros que querem correr.Os policis são pagos para desempenharem as funções que lhes estão atribuídas. Não trabalham á peça. Ou será? Cidadão livre

Anonymous said...

Alguém tem dúvida que em qualquer instituição, os números contam?
Como é que é avaliado o desempenho em qualquer instituição, com números????
Um vendedor é avaliado com que??? Com as vendas. Certo!!!!!
Os policias são avaliados com o quê?????
Serviço sem novidade!!!!! Ou com o serviço efectuado!!!!!!
Vejam agora as estatísticas do serviço efectuado, quem produz mais?????
Se não acompanham o trabalho operacional da Investigação, basta abrir a maioria dos jornais, para terem algumas respostas.
Por isso a pergunta.
Este pessoal pelo que faz em prol dos nossos clientes, não merece mais??????

Anonymous said...

"Quando estiverem cansados desistam. Haverá outros que querem correr.Os policias são pagos para desempenharem as funções que lhes estão atribuídas. Não trabalham à peça. Ou será? Cidadão livre".


SANTA IGNORÂNCIA e ARROGÂNCIA.

Deves ser família do Sócrates.
E ainda por cima MENTIROSO.
Pois, não falha, é mesmo família.
És um triste.
Sai da redoma de vidro e convive com a sociedade e apercebe-te de como isto anda.

Anonymous said...

o mal de muita gente que anda insatisfeita foi não lhe terem incutido e ilucidado na EPP, o que era ser policia e que esta já existe há muito tempo, chegam cá e queriam ter uma policia só para eles á sua imagem com competências e atribuições definidas por eles e então começam a ficar disuludis

Anonymous said...

AO JUNE 27, 2008 9.47 AM - Tenho pena em desiludi-lo mas acerca do seu comentário na TV o que disse o DN, é mesmo assim, quanto á especificidade dos botões como saberá não são fabricados pela casa, acerca do crime da posse de artigos do unif. diga-me uma vez que desconheço qual a norma legal que pune calculo que tambem saberá quem legisla sobre a matéria, muito embora exista um Dec. Lei de 1985 que não permite uso de padrões que se possam confundir mesmo com bombeiros remete a fiscalização para os comandos destes organismos , é o que se vê mais comentários para quê.

Anonymous said...

Tanto choradinho,independentemente da razão que possa assistir de clamar por melhores condições de trabalho e monetárias para todos,está subjacente o facto de actualmente ingressarem na instituição, indivíduos que deixam transparecer serem timorates,os próprios o confidenciam,logo sem pefil nem vocação para o desempenho das funções,nem de levar a cabo acções que estão cometidas,a uma instituição que são razão primeira da sua existência, uma parte significativa destas acções desde sempre não é de agora, têm a particularidade de se desenrolar em meio hostil e adverso, em tempos, esta a questão nem se colocava porque indivíduos com estas características, não ousavam sequer abraçar uma profissão para a qual não sentiam prencher os requisitos exigidos, se tal sucedia os próprios acabavam por o reconhecer e tomavam a iniciativa de desistir,ou então,como era costume dizer-se não rompiam o capote, muita da polémica aqui aflorada sobre a questão nem se punha.