Tuesday, November 10, 2009

129 / Uma Fina Linha

Só há duas instituições que os politicos usam e abusam, tanto para se autopromoverem, como para deitar abaixo um adversário politico. Essas instituições, como está bom de ver são a PSP e a GNR. Como também está bom de ver, esses mesmos políticos nada têm a ensinar-nos, nada têm a dizer para além do que já disseram; são no fundo, os principais causadores do estado do Estado. Não evoluem, multiplicam-se, sugam-nos, numa palavra, usam-nos. Olhemos para que direcção olharmos, quando tudo falha, lá estão 24 sobre 24 horas, estas duas Forças de Segurança. Somos POLÍCIAS [de prevenção, de reacção, administrativa, etc], PSICÓLOGOS, PSIQUIATRAS, JURISTAS, ASSISTENTES SOCIAIS, JUÍZES, PROCURADORES, BOMBEIROS, PROFESSORES, PALESTRANTES, CONSELHEIROS, ENFERMEIROS, MÉDICOSINFORMÁTICOS, ETC., ETC. Nos tempos que correm, o espaço que separa a sociedade que precisa de ser protegida e os políticos corruptos é uma fina linha. Essa fina linha somos nós.

4 comments:

Anonymous said...

É só passar o olhar pelas nomeações para os cargos de Direcção, analisar os critérios usados, facilmente se conclui que é um dos factores de maior grau de corrupção.

Anonymous said...

Não sei se o que interpretei do post é a mesma coisa que o seu autor pensou. Esclareço: se ele pensou que é à PSP e GNR que as pessoas depois de multadas agradecem? Está enganado. Desta polícia ninguém gosta. Será que depois de levarem umas bastonadas depois de um jogo de futebol, alguém nos agradece? Está enganado! Só gostam de nós quando estão realmente enrascados. Será que aqueles a quem vamos notificar(apesar de queixosos)para comparecerem na esquadra ou tribunal gostam de nós? «É só perca de tempo», dizem-nos. Esta é a visão do cidadão comum. Continuam a gostar de nós, se depois de os desenrascarmos, passarmos por eles e fazer que não os ajudámos, para não lhe lembrarmos que já estiveram dependentes de nós, que já precisaram de nós, que já usaram os nossos serviços, a nossa ajuda. No entanto acho que REALMENTE somo essa fina linha.

Anonymous said...

Poucas pessoas haverá que apreciem/gostem de quem os critique/julgue/avalie e os "multe". Porquê? Insuficiente racionalidade ou auto-defesa do ego perante uma eventual censura do "outro" em relação a "si"?
Visto isto não me parece que as Policias sejam realmente bem vistas seja onde for. Muito menos num país como o nosso onde o Estado é visto como o "outro" que só serve para cobrar impostos/multas e para os gastar mal gastos.
Atendendo a isto penso que as Polícias não se devem preocupar muito em saber se são "amadas" ou não pelas populações que servem.
Tal como um pai que contraria as intenções de um filho rebelde, no sentido de o por no bom caminho, quer este goste ou não, as Polícias também o têm que fazer, só que enquanto um pai procurará que o seu filho deixe de acompanhar os amigos delinquentes, as Policías infelizmente não podem afastar a população de uma classe política que só dá maus exemplos e que até é apreciada (invejada?)por isso pelo povão.

Visionaire said...

Eu sou da opinião que estou na P.S.P. não para ser amado ou idolatrado, mas para fazer o meu trabalho quando for preciso e quando o cidadão precisar. Eu não preciso de me sentir amado e desejado pelo povo para fazer o que me compete. O povo tem direito à protecção por lei e não tem a obrigação de amar a polícia(s). Outra coisa é a ténue ou fina linha em que as polícias se vêm. Quantos colegas fazem peito a um cidadão "frustrado" que foi multado, que levou uma chazada psicológica, etc, etc... e que metem o rabo entre as pernas a tremer como varas, quando intervêm com um magistrado, político ou semelhante, que têm sentimento de impunidade e a p**a da mania que estão acima da lei. Pois sim estes é que têm de ser domesticados e não há que ter medo das ameaças ou chantagem psicológica que esses "senhores" fazem aquando da intervenção, porque ninguém nos pode punir por fazermos o nosso trabalho tal como previsto na lei.