Friday, January 1, 2010

140 / Exemplos

EXEMPLO 1 - Um casal de jovens europeus, (Portugal - Alentejo - Beja) Sara C. de 24 anos e José A. de 23 anos, foram passar férias aos Estados Unidos da América. Foram detidos por furto de utensílios de cozinha, jóias, perfumes e cosméticos num valor de 700 dólares (cerca de quinhentos euros) num Centro Comercial de Palm Beach. Estão detidos porque não têm dinheiro para pagar a fiança que lhe foi fixada [5000 dólares, cerca de 3500 euros]. Têm os passaportes apreendidos e o juíz do processo ainda não se pronunciou se podem abandonar o país ou se terão que ficar lá até à data do julgamento.
EXEMPLO 2 -  Um casal de criminosos europeus (tanto faz a sua origem) direccionaram a sua actividade criminosa para Portugal. São detidos por furto com vários objectos cujo valor torna o crime público. Resistem à detenção, agridem os polícias, cospem-lhes na cara. Não são primários [há registos de casos idênticos referentes às mesmas pessoas em vários Comandos Policiais do País]. O Juíz do processo libera-os primeiro que aos polícias.

6 comments:

Anonymous said...

É a realidade que temos!
E não se pense que estes dois exemplos dados pelo blogger são apenas pontuais, porque o não são. Muitos mais exemplos há. Podemos falar do caso Maddof nos EUA, que menos de um ano depois de iniciada a investigação estava condenado com trânsito em julgado a 150 anos de prisão e compará-lo com o nosso caso BPN e Oliveira e Costa. Ou podemos ainda referir o caso do monstro austríaco, que manteve a jovem em cativeiro, cujo julgamento com trânsito em julgado durou menos de uma semana. E estou a referir dois casos de dois paídes desenvolvidos, onde os direitos das pessoas são respeitados.
Não conheço outro país, desenvolvido ou não desenvolvido, onde um julgamento, em primeira instância, demore mais de cinco anos, como em Portugal está a demorar o Casa Pia. E não devemos cair na patetice de culpar os juízes como o povinho cego tem feito. Os juízes trabalham com as ferramentas que lhes dão, com as Leis que os governos fazem e aprovam e, em Portugal, por mais empenho e dedicação que um colectivo de juízes tivesse, seria impossível julgar o Maddof no tempo em que o foi nos EUA ou julgar o monstro austríaco numa semana, simplesmente porque, cá os tempos, as oportunidades de recursos e a quantidade de testemunhas e diligências requeridas pela defesa, não o permitem.
Em Portugal a justiça está feita à medida de alguns, à medida dos ricos e poderosos, que se tornam intocáveis com tantas oportunidades de recursos e diligências diluatórias.

Anonymous said...

Países diferentes. Leis diferentes.
Se os tugas estão detidos estão bem detidos. Férias é que não passar aos states de certeza.
Quano ao juiz portugues. Se calhar o auto não foi correctamente redigido. Tive um professor (ex-OPC) que me dizia que com eles os detidos iam para preventiva com autos de 7 linhas...

Anonymous said...

Concerteza que os juízes não serão responsáveis por todos os males que a justiça enferma, como em todos as profissões,mas em parte, alguns tem muitas culpas, usam o lugar não para os fins que justificaram a sua criação,sim para imitar a célebre frase, eu é que sou o presidente da junta,depois sempre que o crime envolve arguídos ditos com poder de qualquer espécie,ou para com aqueles que fazem do crime modo de vida, começa a patinar e não mais sai do sítio,não será por acaso que em tempos houve os chamados juízes de fora, actualmente só se fossem de outro país de preferência onde não vigorasse a chamada democracia,esta já só começa a ser apoiada por aqueles que querem viver á sombra dos recursos do país, ou possam ter campo livre para exercer a sua actividade delituosa.

Anonymous said...

Bruno Lameiras

Boa tarde.

Como já disse em post`s anteriores sou um defensor de grande parte do sistema judicial Americano.

Estes dois exemplos retractam sem dúvida a realidade dos nossos dias, onde uns querem justiça feita e os outros poupar dinheiro com a justiça.
Um país que tem problemas sérios de crime com estrangeiros continua a notifica-los para abandonarem o País em vez de os expulsarem, demonstra bem o “estado da coisa”.

Um País só se desenvolverá se for seguro e se a justiça for funcional!

Cumps

Visionnaire said...

Ahh,Portugal...esse Portugal!

Anonymous said...

Comparação com outros países, só quando convém,Portugal á muito que deixou de ser governado, os ditos governos não passam de uma federeção clubes de amigos,quer se trate club de gays ou outros que funcionam próximos da justiça que embora sejam profissões liberais, querem fazer-se passar por entidades públicas,