Desiludam-se todos aqueles que pensam que aqui se vai falar de futebol. O futebol é só o pretexto para se traçar o paralelismo pretendido. Ou seja: 1) temos um dos melhores treinadores do mundo;
2) dos melhores jogadores do mundo, incluindo as nacionalizações;
3) dos melhores lesionados do mundo;
4) das melhores instalações dos mundo; das melhores gargantas [leia-se jornalistas] do mundo;
5) poderíamos ir por aí no que de melhor do mundo temos. Temos o mundo a nossos pés. Pensamos em grande, falamos em grande, publicitamos em grande, enfim, orgulhamo-nos em grande. Mas isso é antes. O durante e o depois é que é o caraças. Nas Forças de Segurança é igual:
1) temos um dos melhores ministros da administração interna do mundo;
2) das melhores polícias especiais do mundo;
3) dos melhores polícias de gabinete do mundo;
4) das melhores apresentações publicitárias do mundo, incluindo buscas domicialiárias com jornalistas, tiro ao alvo para o mundo ver o que melhor há no mundo
5) poderíamos ir por aí no melhor do mundo que temos, incluíndo helicópeteros, glocks, sniper´s, equipas especiais contra criminosos especiais. Mas a porra é que os crimes acontecem fora dos holofotes. Os crimes são situações pré-mediáticas: não se fazem anunciar. O povo é que sofre com as situações pré-mediáticas, pois os agentes criminosos são, como assim dizer, provocados mediaticamente. Resumindo: jogamos muito melhor, mas os outros é que marcam os golos.