Tuesday, February 17, 2009

110 / Caminhar

Durante a nossa ausência [e já é a segunda, sempre por motivos técnicos] aconteceram muitas coisas no mundo. Pelo menos noticiaram-se muitas coisas. Se realmente aconteceu algo de muito importante, realmente muito importante, foi a confirmação da falência dos líderes mundiais. A falência da liderança global tem que forçosamente que ser reforçada por uma liderança local. Logo, se a liderança nacional [também] tem falhado, é localmente que se tem de agir. Se os legisladores têm andado a brincar, cabe-nos a nós agir, ainda que com adversidades adicionais: o poder judicial não percebe da vida; é novo, inexperiente, não conhece o mundo para além da Play Station Portable. Os(as) mais antigos(as) gostam de aparecer. O PGR é fotogénico. E nós, polícias qual o nosso papel? Obviamente que será, mais uma vez, limpar o servicinho que os outros têm andado a fazer. Em ano de eleições, meus senhores e minhas senhoras, pergunta-se: - Como será na polícia? Vai ser um ano de mudança, aproveitando a onda porque precisam [mais] de nós, ou vai ser mais um ano a ouvir o que nos prometeram e nunca cumpriram e nós a prometer que fazemos e depois passa o tempo e nada fazemos acontecer? Depois desta ausência prolongada, acho que deveríamos começar por esta reflexão.

19 comments:

Anonymous said...

Eles não precisam de nós, o POVO sim é que precisa de nós.
Cheira-me que, se não tomarmos medidas drásticas, vamos de novo ouvir promessas...

Anonymous said...

Lideranças nacionais??!! ao que se tem visto ao nível de corrupção,e aqueles que tanto clamaram contra os do regime do tempo da velha senhora nem abrem a boca, parece que está tudo bem na paz dos anjos com eles, ou estarão em conluio, lembram-se do imolado H. Tenreiro acusado de pôr pouco bacalhau ao dispor do povo,com direito a canção, comparado com corrupção da actualidade dá vontade de rir.

O Jacaré 007 said...

O que faltam são líderes policiais...
Para quando fazer uma coisa à séria?
Caros amigos, para aqueles que querem ser polícias, seja o uniforme que enverguem está na hora de agir...
Eu estou pronto e sem medo!
Quem me acompanha???

Anonymous said...

Líderes é o grande problema deste País desde há muito tempo.Tenho andado a pregar no deserto.Isto está a precisar novamente de oficiais militares para enquadrar toda esta gente. A todos os níveis.WSei que isto não é politicamente correcto mas os factos não deixam dúvidas. Desculpem mas é a minha opinião. Rebatam se quiserem mas não insultem

Anonymous said...

Estou de acordo, pelas provas dadas até agora, o poder civil tem de voltar á sujeição do poder militar a começar pelos ministros, quem o afirma foi um defensor incondicional do contrário ao atrás descrito.

Anonymous said...

Este comentário é direccionado ao COMETPOR:
É simplesmente arcaico, limitado na sua forma de trabalhar, já chega de regionalismos e clubismo.
Alguem que se imponha, já chega de más prestações que só desfavorecem a nossa imagem, sejam profissionais e justifiqem aquilo que ganham.
Tambem sei, que no referido Comando existem pessoas a tentar a acabar com as "Quintas" de certos atrasados mentais que por ali andam, mas não chega a DN têm que intervir e tomar uma posição que dignifique esta Instituição de que tanto me orgulho e á qual tanto dou, sob o risco de me tornar mais um cabide. É Vergonhoso

Anonymous said...

Mas que raio se passa nesta Policia...
Então elementos que não sabem nada de determinadas matérias vão dar formação das mesmas...
só merece um comentário:
deixem-se de quintas e olhem para quem trabalha e aprende com os erros.

Anonymous said...

Mais ainda... os de fora comtemplam, admiram e agradessem a apreendisagem...
Cá nada, só facadas nas costas.

Anonymous said...

Um líder fraco, por osmose intelectual, pode tornar fraca toda a estrutura que lhe compete gerir.Temos que ser nós, que gostamos desta casa e do nosso País,a dar o tal grito do amanhecer radioso.Como? Denunciando tudo o que for mal feito.Aos homens e mulheres LIVRES desta casa, impende a hérculea responsabilidade de lutar sem desfalecimento, para que a trajectória corrente se altere.Quanto aos militares devo lembrar, que toda a estrutura principal de comando é militar,embora travestida de azul.Por isso militares, adeus e muito obrigado, mas já tivemos a nossa dose.

Anonymous said...

deixa arder...

Anonymous said...

Não será a tal osmose intlectual,imune á justiça,corrupta,complexada,atávica que nós legitimamos com o voto,não os militares que levou o país á situação em que nos encontramos, parece haver uma certa contradição no que afirma, como dizia um líder muito contestado, mas que começa e deixar saudades, só tenho medo das pessoas que tên medo ele tinha as suas razões...

Anonymous said...

Por mais estratégias que se queiram implementar, se as chefias intermédias não forem sérias e empenhadas nos objectivos comuns, não há estratégia que funcione.
Enquanto houver comandantes de Divisão a dar louvores de forma sistemática a todos os seus comandantes de Esquadra de dois em dois anos e avaliá-los a todos com muito bom e na Divisão do lado não há louvores nem muito bons para ninguém e o comandante do comando não intervém, como se não tivesse nada a ver com o assunto, não há estratégia que funcione!
Enquanto as pessoas forem escolhidas para ir para missões, para dar formação paga por financiamentos ou para determinadas funções mais quentinhas, por critérios que nada têm a ver com a sua competência, não há estratégia que funcione.
Reina a desmotivação e o princípio do salve-se quem puder e quem pode e deve intervir, continua a assobiar para o lado e, alguns, a aproveitar-se da desorganização...
Depois, ainda há quem critique umas verdades e uns apontar o dedo que alguém, de vez em quando aqui vem contar...

Anonymous said...

February 22, 2009 6:09 AM

Vamos então denunciar todos esses actos.Quando assinamos a nossa avaliação, também ficamos a conhecer os nossos DOIS avaliadores.As chefias fracas só temem a denuncia com impacto.Lembram-se do carros que não tinham revisão? Quando saiu nos O.C.S.tal notícia, num passe de mágica, apareceram logo vários carros.A denúncia interna não resulta, a denúncia aos sindicatos não resulta,só nos resta falar para o exterior.Infelizmente a maioria das lideranças que temos são fracas e como tal tremem na presença de qualquer aprendiz de jornalista.NINGUÉM, mas ninguém nos pode culpabilizar por tais actos, porque só nos deixaram esta porta aberta.Infelizmente também, os sindicatos não cumprem de forma eficaz a sua função institucional, fazendo-me lembrar os Monges em voto de silêncio.

Anonymous said...

1 -para já não existem sindicatos na polícia, se o mau funcionamento da instituição se resume ao enumerado, avaliações e outros considerandos de somenos importãncia, isto até não está assim tão mal,o mal como já alguem referiu em tempos remotos, é que governantes medícres,tende a criar um povo de ìndole idêntica ou seja fazem de um valente povo fraco, depois estão mais virados em construir um país da advocracia que consolidar a democracia.

Anonymous said...

considerandos de somenos importância?! O todo é constituído pelas partes e se as partes são fracas, o todo nunca poderá ser forte!
Se as administrações locias são fracas, a central nunca conseguirá ser forte. Se os patrulheiros forem fracos, comandante de esquadra algum poderá ter sucesso e se os comandantes de esquadra forem fracos, não há comandante de comando que triunfe!
As casas não se começam a construir pelo telhado!
É por tantos considerandos de somenos importância, que este Portugal está como está e que esta Polícia está como está.
Os líderes, os governantes, não se elegem a eles próprios, mas utilizam o zé povinho, facilmente manipulável e que se vende a troco de qualquer coisa, para os elegerem. E é assim em todas as instituições. Na polícia também se dão uns lugares quentinhos... e tudo tem um preço!

Anonymous said...

O NÃO direito á greve e a disponibilidade permanente foram "trocados" porquê? Qual foi a contrapartida? a inércia dos sindicatos leva-me a concluir que:
Não sabem o que fazem;não querem fazer(é preciso perceber porquê), ou concordam que assim seja.Com os sindicalistas que temos, ficamos completamente á mercê dos políticos.Haveria sempre uma réstia de esperança na liderança desta Casa, dado ser uma Instituição integralmente hierarquizada,mas como também não há......Resta-nos a certeza de que por aqui há muita incompetência.

Anonymous said...

Vistas as coisas por esse prisma,o que não deixa de ser verdade, nunca haverá poderer central forte , essa é a politica seguida e possivel dos governantes, quaisquer que seja a cor atendendo o seu comprometimento, em financiamentos partidários, ou outros negócios obscuros, ou nem tanto, estão refens da teia de interesses que urdiram e maneatados arrastando consigo toda a administração do Estado,por isso com o actual sistema político não há que ter ilusões,

Anonymous said...

lugares e lugarzinhos
todos sabemos de alguma situação menos clara, mas, há sempre um mas, alguém consegue sempre justificar esse lugar, falou-se aqui na formação no estrangeiro, é verdade, estranho um facto, por exemplo: Alguem se lembra de ter recebido formação em alguma área/matéria/curso etc... aqui em Portugal, dado por algum Subintendente/Intendente? se calhar até já aconteceu, mas deve ter sido por engano, porque por norma aqui quem dá formação são Agentes, Chefes e Subcomissários, mas quando toca a dar formação la fora, nessas mesmas áreas é só de Intendente para cima. Mas há mais, por exemplo com relação ás avaliações que ja aqui se falou, não sei se já repararam, mas um dos aspectos da avaliação é a publicação de artigos técnicos em revistas da especialidade, nomeadamente Revista Policia Portuguesa, façam um esforço e verifiquem se nas últimas edições viram algum artigo técnico publicado que tenha como autor de Subcomissário para baixo? nenhum, é só de comissário para cima de preferência Subintendente, é que isto dá valores na promoção, e não digam que não há artigos, conheço pelo menos um artigo técnico que me foi dado a ler pelo autor e que está para publicação há um ano, e por acaso até é um artigo que é intemporal, escolhas de editor
um abraço

Anonymous said...

Vamos colocar nomes!!
Quem é o responsável pela revista?
Quem são os oficiais e onde estão?
quais as funções que desempenham?
Com nomes é mais fácil para todos, a compreensão de certas nomeações.