Dá que pensar no espectáculo(?) que se parasita em redor do mundo futebolístico. Desde os dirigentes (assunto mais do que falado) passando pelos próprios adeptos - os verdadeiros amantes do jogo de futebol - chegando áquela subspécie de seres vivos, mas de institutos primários, pomposamente chamados pelos nossos legisladores de GOA, tudo merece uma real ponderação. Isso mesmo: Grupo de Adeptos Organizados. E esta gente está organizada para quê? Eles organizam-se para encaparem o cometimento de todo o tipo de crimes. Têm ainda a primazia de se poderem registar, a modos que de uma empresa se tratasse (e defacto são! Tomara muitas empresas com escrita organizada poderem movimentar a «riqueza» que alguns «GOA» movimentam por ano). Depois, a cereja no topo do bolo: Têm acompanhamento e protecção policial!!! Sabiam os nossos concidadãos o que um acompanhamento de criminosos tem custos monetários estrondosos no orçamento das Forças de Segurança? Sabiam que enquanto andamos a proteger criminosos, deixamos de descansar? Sabiam que para além de uns tostões que os clubes pagam em regime de gratificação, a agentes que preferiam estar em casa com as famílias, toda a parafernália policial é paga pelo erário público enquanto os clubes se banqueteiam com milhões? Sabiam os nossos concidadãos que enquanto estamos nos estádios não podemos estar noutro lugar? Realmente é melhor começarmos a pensar no assunto, fazer agilizar a justiça e, certamente, deixar de andar a proteger estes criminosos de terra em terra e direccionarmos as nossas energias para quem e para onde ela é realmente necessária.
Dá que pensar no espectáculo(?) que se parasita em redor do mundo futebolístico. Desde os dirigentes (assunto mais do que falado) passando pelos próprios adeptos - os verdadeiros amantes do jogo de futebol - chegando áquela subspécie de seres vivos, mas de institutos primários, pomposamente chamados pelos nossos legisladores de GOA, tudo merece uma real ponderação. Isso mesmo: Grupo de Adeptos Organizados. E esta gente está organizada para quê? Eles organizam-se para encaparem o cometimento de todo o tipo de crimes. Têm ainda a primazia de se poderem registar, a modos que de uma empresa se tratasse (e defacto são! Tomara muitas empresas com escrita organizada poderem movimentar a «riqueza» que alguns «GOA» movimentam por ano). Depois, a cereja no topo do bolo: Têm acompanhamento e protecção policial!!! Sabiam os nossos concidadãos o que um acompanhamento de criminosos tem custos monetários estrondosos no orçamento das Forças de Segurança? Sabiam que enquanto andamos a proteger criminosos, deixamos de descansar? Sabiam que para além de uns tostões que os clubes pagam em regime de gratificação, a agentes que preferiam estar em casa com as famílias, toda a parafernália policial é paga pelo erário público enquanto os clubes se banqueteiam com milhões? Sabiam os nossos concidadãos que enquanto estamos nos estádios não podemos estar noutro lugar? Realmente é melhor começarmos a pensar no assunto, fazer agilizar a justiça e, certamente, deixar de andar a proteger estes criminosos de terra em terra e direccionarmos as nossas energias para quem e para onde ela é realmente necessária.
7 comments:
Compreendo que não seja fácil perceber este fenómeno, que são as claques e que, quem nunca teve de levar com elas, como me parece ser o caso do policíadas, realmente se indigne com a aparente protecção que lhe é dada pela Polícia.
Há uns anos atrás, um comandante do Cometlis, acabado de chegar ao comando, sem experiência na causa, na preparação de um Sporting - Benfica, adiantou-se logo a determinar que não ia haver o habitual acompanhamento das claques do Benfica para alvalade pois, entendia ser vergonhoso que a Polícia andasse a dar protecção a um bando de malfeitores e que, com ele, isso iria acabar. Pois bem, claro que foi avisado por quem tinha experiência no assunto, que as coisas poderiam não correr bem. Ainda assim, e porque quem manda pode, fez-se como o senhor determinou. Resultado: aquilo correu tão mal, que o senhor, inteligente como é, mudou de opinião e daí para cá mantiveram-se os acompanhamentos.
É um tema complexo e que já levou a vários estudos académicos em vários países. É ingrato bem sei, tal como é ingrato que os nossos impostos sirvam para sustentar todo o tipo de criminosos que se encontram presos ou pagar o rendimento mínimo a quem não quer trabalhar, mas enquanto não se inventar solução mais eficiente, não restará outra.
Patilho o mesmo entendimento acerca do espéctáculo do acompanhamento de claques,que não passam de um bando de criminosos,que devem ser tratados como tal se prevarecadores, só que o problema é sempre o mesmo, a justiça não funciona,enquanto durar este interregno, seria de repensar alternativa.Como em tempos houve tribunais que funcionaram no Comando-Gerl da PSP, era hipotese a ter em conta até que ficasse resolvida a paralização da justiça,que é o sector do Estado menos justo, imagine-se se qualquer cidadão se queixa-se, noutro organismo qualquer e lhe fosse dito para lá ir passados 10 anos, senão mais.
Bruno Lameiras
Boa noite.
Partilho da opinião do Policiadas. Pelo menos em parte. Contudo, não me parece que o efectivo dedicado a este fenómeno diariamente, que não sejam renumerados, se mostre relevante. Falamos de quantos? 30 homens?!
È certo que não passam disto e daquilo, disso todos sabemos, mas se me é permitida uma opinião muito pessoal acho muito mais gritante a actividade de algumas secções / divisões / politiquices da actualidade. Destas destaco o “apoio ao idoso”, “escola segura”, “protocolos de segurança” e renhónhónhónhó!
Lamento, mas nós somos Policias, não somos assistentes sociais!
Não me parece que isto funcione, pelos menos na prática. Acabar com isto e meter esta rapaziada a rodar em Carros Patrulha, parece-me mais funcional.
Mas vamos mais longe! Para que existe a Divisão de Segurança? Salvo erro, tem um efectivo que ronda os 700 elementos. Para que? Guardar instalações cujo seu interior não é nosso? No exterior, coloquem câmaras de filmar e / ou a Prossegur. Se tiverem problemas, liguem 112.
Espalhem estes elementos pelas Esquadras e acaba-se o défice de Agentes. Agora, peguem neste exemplos todos que dei, coloquem-nos no serviço de patrulha e vejam se faltam Polícias!!!! Se calhar não…
Cumps
De acordo,esses serviços devem ser enquadrados como sempre no serviço policial geral, e deixar as capelinhas,senão ás tantas é necessário criar um policia com perfil adquado para cada cidadão,a Div. Seg. excepto os elementos de seg pess.deviam voltar a ser afectos ás Esq. como já foi, e estas em cada área gerir as necessidades,a situação como está mais parece uma regionalizaçã.
Cidadão leitor assíduo deste blog.
Não percebo porque é que não se proíbe a entrada nos estádios dos indivíduos que provocam estes distúrbios!
Era prende-los, identifica-los e automaticamente eram proibidos de entrar no estádio nesse dia. 3x consecutivas e eram proibidos durante um longo período de tempo!
Muitos deles iriam andar mais calminhos para poderem ver o jogo!
Só se gasta dinheiro em tentar controla-los. Prevenção e repressão são palavras que não existem nos dicionários dos nossos legisladores!
Enfim!!!
Mas não acham que as claques, tal como os políticos na actualidade,têm tudo a ver menos com a defesa do futebol e o povo, que tanto gostam de invocar,eu confesso que fui ingénuo até certo ponto,claques e políticos diferentes lutas o mesmo objectivo ,uns e outros a mesma obscuridade.A camorra manisfesta-se de várias formas.
Claro, que as claques se tornaram campo de batalha para o domínio e controlo do tráfico de droga, não que isto signifique todos os elementos,como qualquer elemento das FS em princípio de carreira sabe,em tempos em que a justiça política e os governos,funcionavam,e não havia toupeiras,as polícias iam controlando o fenómeno, como não há almoços grátis, é sabido que estes grupos de traficantes usavam as FS, para combater os rivais,é certo que nos últimos tempos as FS têm vindo em certas zonas a perder esse controlo,o que tem levado a que estes marginais se tentem eliminar entre si,e as FS, começaram a ser um embaraço a que já pouco recorrem,por não lhes resolver o que pretendiam.
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