Monday, February 11, 2008

40 / Quadros Roubados

ZURIQUE (AFP) — Quatro quadros, de Cézanne, Degas, Van Gogh e Monet, avaliados em mais de 112 milhões de euros, foram roubados neste domingo da Fundação Collection E.G. Bührle, no que foi considerado o maior crime desse tipo no mundo em 20 anos.Segundo o porta-voz da polícia de Zurique, Mario Cortesi, trata-se do "maior roubo na Suíça e na Europa".
De acordo com os investigadores, três homens armados encapuzados entraram no museu pouco antes das 16h30 locais (13h30 de Brasília), obrigando os funcionários a se deitarem no chão. [Entretanto]
As obras "Cabeça de cavalo" (1962) e "Copo e Jarra" (1944), desapareceram na quarta-feira do centro cultural de Pfaffikon, onde estavam expostas.
A polícia suíça não considera que possa haver relação entre esses dois roubos.
Vamos por partes: na Suiça, terra da infabilidade, dinheiro, relógios, chocolate, anonimato e vídeovigilância, uns indivíduos com a cabeça coberta, em plena luz do dia e na mesma semana, foram autores roubos de obras de arte valiosíssimas. Não foi por falta de segurança nem vídeovigilância que as mesmas deixaram de ser roubadas. Ou seja, a segurança estava lá, mas os quadros já não. Estes acontecimentos remetem-nos para uma mensagem anterior (ver a mensagem 35 / Vídeo Vigilância) em que basicamente se critica o papel demissionário do Estado na segurança pública. É com tristeza que se vê um indívíduo da nouvelle estirpe dos negócios da noite (antigamente só eram as putas que assim eram conhecidas) a reunir com o MAI e a impôr um comportamento. E pior ainda. O Sr. Magalhães, Secretário de Estado do MAI, a descansar os portugueses que a segurança de uma determinada zona de uma dita cidade, nada irá custar ao erário público. Haverá maior hipocrisia do que esta? Então para onde vão os nossos impostos?

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