Vamos directos ao assunto: CARJACKING. Criar equipas especiais para combater este 'fenómeno' não é bom sinal. Embora possa acalmar algum público, o efeito do marketing poderá ser, eventualmente, muito mais eficaz. Não se duvida que uma equipa ou outra venha a ter, obrigatoriamente, algum sucesso, mas o caminho não será por aí certamente. O fenómeno existe não por falta de repressão policial, mas sim pela impunidade do mesmo: as leis são favoráveis para os impetrantes. Como não se acredita que que a polícia possa ter acções [mais] violentas daquilo que a lei permite [sim, não estamos no Brasil] não podendo atirar a matar [salvo, grosso modo, em caso de legitima defesa própria ou de terceiros] não se vislumbra qual o efeito continuado destas equipas [a não ser o marketing, tal como foi dito]. Por outro lado, transformar a polícia em força reactiva de rotina em vez de preventiva, estamos a dar um passo largo para nos tornarmos numa polícia violenta e intolerante. [E amanhã este Ministro já cá não está]