Thursday, September 25, 2008

89 / Insígnias

Se consultarmos dicionários e enciclopédias portugueses de qualidade, verificamos que a seguir a INSÍGNIA segue-se a definição para INSIGNIFICANTE. Mas isto é uma mera curiosidade. Também não deixa de ser curioso percebermos como é que 80 (oitenta) homens íntegros se deixaram enrolar num sofisma sindical. Por outro lado, já não espanta o esforço sindical em demonstrar, com o maior alarde possível, o quão inúteis eles têm sido nos últimos tempos. O caso das insígnias é por demais evidente: os 80 (oitenta) homens íntegros que se deixaram enrolar num sofisma sindical, retiraram insígnias de especialidade militar que obtiveram, salvo uma ou outra excepção, precisamente quando eram militares. Antes de serem polícias. Insígnias de especialidade que, eventual e certamente, lhes abriram ou facilitaram portas para estarem numa unidade especial. Insígnias de especialidade que não fazem sentido numa polícia que se diz civil. Menos sentido faz, um sindicato, promover e alardear uma revolta, usando aqueles simbolos [militares] como exemplo. Deveria era estar contente e feliz por eles serem retirados, pois são eles [sindicatos] que constantemente estão a dizer que a polícia não tem que participar em actividade militares porque é civil. Quando é que esta gente percebe que não é este o caminho?

13 comments:

Anonymous said...

Estou plenamente de acordo com o conteúdo deste post. Nunca percebi e várias quetionei alguns, a razão porque numa policia civil os seus elementos usam distintivos militares? Nunca tal devia autorizado. O mesmo se passa com formaturas em que os chefes usam espada. Há ou não coerência?É só para o que convém? Esses distintivos correspondem a uma fase da vida em que passaram, os que passaram,pelas fileiras. Uma vez na disponibilidade tudo isso vai para o baú das recordações. E pior que isto é esses rapazes seguranças(?) ou vigilantes ou lá o que são também seguirem estes exemplos. E as autoridades militares ainda não se insurgiram. Longe vão os tempos em que o Ministério do Exército proíbiu que os chefes de esquadra desfilassem de espada. Nessa altura as coisas estavam bem definidas. Agora é o que se vê. E como o que se vê nas intervençõe no bairro do Aleixo. Uma vergonha. Depois vem um tal Pereira dizer que tem de ser assim e que até recebem muitos apoios. Só sabem bater ,mas é em grupo. Isolados, assobiam ao cochicho. Voltarei a este assunto. Vejam a Policia inglesa.José da Fisga

Anonymous said...

é o caos e a desordem...

Anonymous said...

Eu diria mais é a desordem do caos! Definitivamente ninguém sabe o que quer. Este post é o exemplo flagrante disso. Cada vez mais somos um bando de seguranças privados do estado, geridos por meia duzia de putos incompetentes, com a mania que percebem disto, mas os cinco anos que passaram na casa dos horrores, só serviu para lhes licenciar a estupidez. Cada vez mais somos nada. Preocupações como esta, distintivos, deveriam ser das ultimas, se é que isto alguma vez foi uma preocupação. Idiotice plena.

Anonymous said...

Qual é a carga horária nas duas escolas relacionadas com ordem unida?
Tudo se evidencia com lideranças fracas.Haja coragem para colocar as pessoas certas no lugar certo.O sindicato dos oficiais oriundos da escola superior não têm opinião sobre isto, ou não podem?Assim até eu era ministro.
Volte Sr. General Gabriel Teixeira.A PSP tem uma dívida de gratidão para consigo.As cadeiras do poder,corrompem a ética humana,malditas sejam.

Anonymous said...

Em 26 SET,aquilo lá por Loures correu bem como resultado final,mas durante a execução parece que nem por isso.Será que houve choque de alguém? Ou teria sido de comandantes?Já agora em termos de cortesia,deve limitar alguns tiques...(o Sr. percebe)Uma coisa é profissionalismo,outra bem distinta é arrogância.A C.V. sózinha é que não lembra ao diabo.

Anonymous said...

os sindicatos na PSP só servem para uma coisa, é para que os seus dirigentes tirem folgas, para (dizem eles) estarem ao serviço dos sindicatos, nas sextas-feiras, segundas-feiras, antes ou depois dos feriados, isto verifica-se em todos os sindicatos sem excepcção.
com sindicalistas e sindicatos destes não vamos a lado nenhum...

Anonymous said...

Porque continuam a votar neles e a apoia-los? Decidamente esta policia não encontra o rumo. Fracas lideranças é ao que conduzem. E eu que tinha tanta esparança neste DN.

Anonymous said...

Oh, deixe lá, pelo menos ficaram mais leves. Criancices.

Anonymous said...

Eu ver a polícia inglesa,vejo.Para que fosse possível a sua aplicação em Portugal, seria necessário antes de mais, arranjar estrutura legal, incluindo as formas de liderança.Percebe Sr José da Fisga?
Você deve ser um valentão!Olhe que há diferenças entre a "coisa" e a ideia da "coisa".Pensar é fazer uma soma de maneiras diferentes,percebe SR. José da Fisga.Actualmente todos andamos por aí.

Anonymous said...

Ao anónimo anterior
Antes de mais quero dizer que não sou nenhum valentão.Ou serei q.b.Isso de velentão cheira-me logo a valentim e não ando por aí.Claro que qualquer transformação não se faz por magia. Há todo um processo evolutivo.Ora o que não vejo é qualquer ínicio. E decorridos tantos anos sobre a tão propalada transformação da policia não vislumbro grande diferença de conteúdo em relação ao passado. Por vezes ainda julgo que estou a ver aqueles velhos chefes de esquadra e comissários tipo serviço geral em actuação. Diga-se em abono da verdade que alguns até eram bastante competentes mesmo para a época. Hoje aparecem uns meninos e meninas que até metem dó como se lhes entregam chefias para actuaões por norma complicadas.Na policia inglesa ninguém entra para o topo. Só depois de serem guardas é que frequentam a academia.Zé da Fisga

Anonymous said...

Será que o problema é só falta de saber empírico?Falta de maturidade?Sr José da Fisga, recordo-lhe que a maioria das pessoas que estão no poder intermédio/superior, aquando da sua adolescência, estavamos nós em Portugal em pleno PREC, logo parece-me que é possível haver algumas distorções psicológicas.Em relação á polícia inglesa, não transporte modelos sem transportar também culturas.

zeladorpublico said...

Problema não reside nos sindicatos como estruturas que, óbvio, fazem falta a qualquer instituição que se preze.
Reside no aproveitamento que é feito para tirar vantagem dessa ocupação e que, como foi dito, leva a que gozem dias para actividade sindical a...31 de Dezembro e 1 de Janeiro...acumulados.
Já se está a ver a actividade não???

Anonymous said...

Não dá para entender,tanta referência aos sindicatos, mas quais sindicatos?.já alguma vez se viu sindicatos sem direito a greve!.em Portugal costuma ficar tudo pelas meias tintas, até as instituições, pode ser que agora com a nova Lei 12-A/08,que a instituição deixa de ser um corpo especial, venha um sindicato a sério, vamos lutar por isso, direitos iguais á função pública em tudo,já.