Tem-se ouvido falar, nos últimos tempos, numa lei que vai equiparar os Polícias (PSP) a funcionários públicos. Ficam de fora os Militares [do Ministério da Defesa] e os Militares da GNR [Ministério da Administração Interna]. Pasme-se! Imagine-se se tamanha baboseira tiver pernas para andar! Não há dúvida que a Polícia de Segurança Pública, tal como o seu nome indica, tem funções de interesse público. Mas daí a dizer que somos funcionários públicos, vai uma grande distância. Mas esta asneira tem culpados: primariamente os militares que nos comandavam e nos tratavam como seres menores. Aos poucos foram saindo e deixaram por cá uns vírus, umas bactérias. Fruto disso, e diga-se, com muita legitimidade, Sindicatos começaram a exigir civis na organização, pois os que substituiram os militares não tinham a competência destes, mas dobravam na arrogância, certamente fruto de uma grande inexperiência e vontade de mostrar serviço. Vieram os civis que passaram a ignorar-nos, com o dobro da incompetência dos anteriores e uma soberba inaudita. O resultado está à vista. Concluindo: a culpa é transversal, mas tal como na quinta de Orwell, onde uns eram mais iguais que outros, neste caso, também haverá uns mais culpados do que outros. E adianta alguma coisa? Que tal pararmos com as falas dos corredores, assumirmos alguma frontalidade e não deixarmos que pensem por nós?
6 comments:
Anonymous
said...
Fórmula/divagações:
1.º - "Extinguir" os sindicatos na PSP; ou fundir os 9 em apenas 1;
2.º - "Extinguir" o pessoal com funções não policiais em todos os cargos dirigentes da PSP. A Polícia "é" dos polícias.
3.º - Assumir e exercer na plenitude o poder que está atribuído à PSP nos termos da Lei, sem receios...
4.º - Injectar na classe de Oficiais uma dose ciclópica de princípios básicos sobre o exercício da acção de comando. O défice é verdadeiramente notório... A "anarquia" que se assiste em alguns Comandos deve-se, acima de tudo, ao facto de a maior parte dos profissionais com responsabilidades não querer "chatices"... É preferível o silêncio do que...
5.º - Extinguir a excessiva promiscuidade e proximidade entre Oficiais (na altura da ESP esse distanciamento necessário ainda era incutido... agora são todos colegas... e tudo piora quando todos acham que já podem opinar...), bem como entre as diversas classes. Cada um tem assumir o que tem em cima dos ombros. Estou farto de (salvo honrosas excepções) maus Agentes, ou Agentes com divisas de Chefes, chefes com galões de Oficiais... e até de "reclassificados" que se julgam Oficiais...
Para aquele que fez a fórmula/divagações: 1º-O respeito não se impõe,comquista-se; 2º-O poder advem do saber e não do que tem em cima dos ombros; 3º-A ESP pode dar algum saber científico,mas o o empírico...... 4º-Não comanda quem quer,comanda quem sabe; 5º-Mostre que sabe pensar,logo saberá comandar
O anónimo de 7 de abril respondeu com clareza, apenas pretendo salientar que não sendo apenas uma questão de comando é também e sobretudo uma questão de liderança.
Prefiro líder a comandante.Um bom líder é um excelente comandante porque um bom comandante pode não ser um bom líder.Um líder será justo e nunca "porreiro".
1 / 19.JAN.08 Polícias enfrentam fogo para salvar mãe e filho Daniel Costa e Bruno Campos, dois agentes da Esquadra de Sacavém arriscaram a vida num andar em chamas para salvar mãe e filho.
Relatório Final
1 / 09.NOV.07 Oficial aparece morto na sua viatura na Amadora Um oficial da PSP apareceu hoje de manhã morto no interior da sua viatura num parque de estacionamento junto ao Hospital Amadora/Sintra, anunciou a corporação em comunicado.(Diário Digital)
3 / 12.DEZ.07 Madeira: Agente principal da PSP põe termo à vida Um agente principal da PSP, de 43 anos, pôs termo à vida por ingestão de produto altamente tóxico. Tinha apoio psicológico e esteve [anteriormente] internado numa instituição de saúde. Não tinha arma distribuída, como medida cautelar. Deixou dois filhos menores. (Jornal da Madeira Online)
4/ 16.SET.08 Moura: Agente da PSP suicidou-se com arma de serviço Um agente da PSP, de 26 anos, natural do Alentejo mas a exercer funções em Lisboa, pôs termo à vida, com um tiro, com a arma de serviço, uma Glock 9mm. Razões passionais estarão na origem do sucedido. (Diário de Notícias)
5/ 28.SET.08 Valongo: Agente da PSP suicidou-se com arma de serviço Um agente da PSP do Porto, da Divisão de Investigação Criminal, de 34 anos, pôs termo à vida, na sua residência, com a sua arma de serviço. Casado, com um filho de cinco anos. (Diário de Notícias)
5 / [??].[ ??? ].08 TAVIRA: Agente desferiu tiro na cabeça com arma de serviço P.J.R. de 38 anos, agente da PSP, em serviço na Esquadra de Tavira, matou-se na noite de anteontem. Tinha Medalha de Mérito por ter salvo duas crianças em incêndio. (Correio da Manhã)
6 / 29.MAR.09 Morte de Oficial abala polícias O corpo do 2.º Comandante distrital da PSP de Santarém, Subintendente [...] que caiu ao Rio Tejo na sexta-feira, ao final da tarde continuava [...] por encontrar.Tudo leva a crer que se tratou de suicídio.(Correio da Manhã)
7 / 12.DEZ.09 Vila Real: PSP suicida-se em casa Um agente da PSP de Vila Real suicidou-se ontem, com um tiro na cabeça, na sua casa, no Bairro Velho da Sardoeira, no mesmo concelho trasmontano. J. N., tinha 48 anos e era operador de rádio e telecomunicações.(Jornal de Notícias)
6 comments:
Fórmula/divagações:
1.º - "Extinguir" os sindicatos na PSP; ou fundir os 9 em apenas 1;
2.º - "Extinguir" o pessoal com funções não policiais em todos os cargos dirigentes da PSP. A Polícia "é" dos polícias.
3.º - Assumir e exercer na plenitude o poder que está atribuído à PSP nos termos da Lei, sem receios...
4.º - Injectar na classe de Oficiais uma dose ciclópica de princípios básicos sobre o exercício da acção de comando. O défice é verdadeiramente notório... A "anarquia" que se assiste em alguns Comandos deve-se, acima de tudo, ao facto de a maior parte dos profissionais com responsabilidades não querer "chatices"... É preferível o silêncio do que...
5.º - Extinguir a excessiva promiscuidade e proximidade entre Oficiais (na altura da ESP esse distanciamento necessário ainda era incutido... agora são todos colegas... e tudo piora quando todos acham que já podem opinar...), bem como entre as diversas classes. Cada um tem assumir o que tem em cima dos ombros. Estou farto de (salvo honrosas excepções) maus Agentes, ou Agentes com divisas de Chefes, chefes com galões de Oficiais... e até de "reclassificados" que se julgam Oficiais...
6.º - Aprender a fazer lobbying...
7.º - ... Fico por aqui.
Para aquele que fez a fórmula/divagações:
1º-O respeito não se impõe,comquista-se;
2º-O poder advem do saber e não do que tem em cima dos ombros;
3º-A ESP pode dar algum saber científico,mas o o empírico......
4º-Não comanda quem quer,comanda quem sabe;
5º-Mostre que sabe pensar,logo saberá comandar
O anónimo de 7 de abril respondeu com clareza, apenas pretendo salientar que não sendo apenas uma questão de comando é também e sobretudo uma questão de liderança.
eu cá sou da opinião que se deviam extinguir os sindicatos como o spp
Prefiro líder a comandante.Um bom líder é um excelente comandante porque um bom comandante pode não ser um bom líder.Um líder será justo e nunca "porreiro".
Os porta-vozes dos sindicatos têm que fazer um curso de comunicação,caso contrário calados são poetas
Post a Comment