Saturday, April 5, 2008

57 / A Função Pública

Tem-se ouvido falar, nos últimos tempos, numa lei que vai equiparar os Polícias (PSP) a funcionários públicos. Ficam de fora os Militares [do Ministério da Defesa] e os Militares da GNR [Ministério da Administração Interna]. Pasme-se! Imagine-se se tamanha baboseira tiver pernas para andar! Não há dúvida que a Polícia de Segurança Pública, tal como o seu nome indica, tem funções de interesse público. Mas daí a dizer que somos funcionários públicos, vai uma grande distância. Mas esta asneira tem culpados: primariamente os militares que nos comandavam e nos tratavam como seres menores. Aos poucos foram saindo e deixaram por cá uns vírus, umas bactérias. Fruto disso, e diga-se, com muita legitimidade, Sindicatos começaram a exigir civis na organização, pois os que substituiram os militares não tinham a competência destes, mas dobravam na arrogância, certamente fruto de uma grande inexperiência e vontade de mostrar serviço. Vieram os civis que passaram a ignorar-nos, com o dobro da incompetência dos anteriores e uma soberba inaudita. O resultado está à vista. Concluindo: a culpa é transversal, mas tal como na quinta de Orwell, onde uns eram mais iguais que outros, neste caso, também haverá uns mais culpados do que outros. E adianta alguma coisa? Que tal pararmos com as falas dos corredores, assumirmos alguma frontalidade e não deixarmos que pensem por nós?

6 comments:

Anonymous said...

Fórmula/divagações:

1.º - "Extinguir" os sindicatos na PSP; ou fundir os 9 em apenas 1;

2.º - "Extinguir" o pessoal com funções não policiais em todos os cargos dirigentes da PSP. A Polícia "é" dos polícias.

3.º - Assumir e exercer na plenitude o poder que está atribuído à PSP nos termos da Lei, sem receios...

4.º - Injectar na classe de Oficiais uma dose ciclópica de princípios básicos sobre o exercício da acção de comando. O défice é verdadeiramente notório... A "anarquia" que se assiste em alguns Comandos deve-se, acima de tudo, ao facto de a maior parte dos profissionais com responsabilidades não querer "chatices"... É preferível o silêncio do que...

5.º - Extinguir a excessiva promiscuidade e proximidade entre Oficiais (na altura da ESP esse distanciamento necessário ainda era incutido... agora são todos colegas... e tudo piora quando todos acham que já podem opinar...), bem como entre as diversas classes. Cada um tem assumir o que tem em cima dos ombros. Estou farto de (salvo honrosas excepções) maus Agentes, ou Agentes com divisas de Chefes, chefes com galões de Oficiais... e até de "reclassificados" que se julgam Oficiais...

6.º - Aprender a fazer lobbying...

7.º - ... Fico por aqui.

Anonymous said...

Para aquele que fez a fórmula/divagações:
1º-O respeito não se impõe,comquista-se;
2º-O poder advem do saber e não do que tem em cima dos ombros;
3º-A ESP pode dar algum saber científico,mas o o empírico......
4º-Não comanda quem quer,comanda quem sabe;
5º-Mostre que sabe pensar,logo saberá comandar

Anonymous said...

O anónimo de 7 de abril respondeu com clareza, apenas pretendo salientar que não sendo apenas uma questão de comando é também e sobretudo uma questão de liderança.

Anonymous said...

eu cá sou da opinião que se deviam extinguir os sindicatos como o spp

Anonymous said...

Prefiro líder a comandante.Um bom líder é um excelente comandante porque um bom comandante pode não ser um bom líder.Um líder será justo e nunca "porreiro".

Anonymous said...

Os porta-vozes dos sindicatos têm que fazer um curso de comunicação,caso contrário calados são poetas